domingo, 28 de fevereiro de 2010

PostHeaderIcon Caminhada Quaresmal 2010: Tema 2


Ser Ponte… para descobrir
A outra margem…
Memória Descritiva e Justificativa
O Presente projecto tem como objectivo a concepção de uma ponte pedonal que liga as margens do rio Douro, junto à ponte Luiz I, no local da antiga ponte Pênsil, aproveitando os pilares já existentes.
O enquadramento histórico é, neste caso, muito importante, na medida em que a localização pretendida para a ponte em projecto é coincidente com a da antiga ponte pênsil. (…)

Do lado do Porto, a preparação da margem inclui a demolição da plataforma existente em frente às torres, bem como das respectivas escadas de acesso. Assim, é libertado o espaço necessário para a construção do apoio do tabuleiro da nova ponte.
Do lado de Gaia é necessária a construção de duas torres em betão armado, de 18m de altura e de secção quadrada com 2 m de largura, afastadas entre si de 4m. No topo são instaladas selas iguais às que se prevêem para as torres da margem do Porto. As torres são também ligadas entre si por uma travessa no seu topo constituída por um perfil metálico em “H”, que reproduz a que existia na antiga ponte pênsil. (…)
Esta é uma obra “transparente” que pretende fazer parte do quotidiano dos utilizadores das ribeiras do Porto e Gaia. Esta ponte pretende ser invisível para quem a observa de longe mas marcante para quem a atravessa. Deve ser uma ponte em que o próprio acto de a atravessar ou utilizar é bem mais do que um meio para chegar a um fim, mas uma experiência diferente e agradável.
A solução proposta é o resultado de um processo evolutivo, que teve várias fases, (…) a estrutura correspondente à solução proposta é a reunião dos pontos fortes de outras estruturas ensaiadas, tendo sido adoptados pendurais verticais, pelo seu comportamento estático, e pendurais inclinados, pela melhoria no comportamento dinâmico. (…)
(“Reconstrução da Ponte Pênsil – Prémio Secil Universidades, Engenharia Civil 2006” in http://www.alvaroazevedo.com/pensil/doc/Pensil_Memoria_Descritiva_e_Justificativa.pdf)

A Ligação…
Evangelho segundo S. Lucas 9, 28b-36
Naquele Tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “ Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com uma sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O.” Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio.

O Processo de construção…
Todos os construtores antes de iniciar uma obra, necessitam de realizar um projecto, onde avaliam diversas questões como, as condições do terreno, os materiais a usar, técnicas, entre outros, para então conseguirem alicerçar bem a sua obra de forma e atingirem o objectivo final: a realização de uma obra “firmita, utilitas, venustas” (firme, cómoda (no sentido de funcional) e bonita), conforme a teoria de Vitrúvio, escritor, arquitecto e engenheiro romano, do Sec. I aC.    
Podemos comparar o construtor de uma obra, enquanto engenheiro/arquitecto desta, ao próprio Jesus, que desconhecendo inicialmente o projecto de vida que o Pai tinha para si, sente necessidade de orar e entrar em plena consonância com Deus. Assim, também o construtor antes de deitar “mãos à obra” tem de parar, pensar e realizar um projecto que, tal como a memória descritiva apresentada diz, não é inicialmente perfeito mas vai evoluindo, através de estudos e ensaios, até ser o projecto tal como deve ser empreendido. Nesse momento, da mesma forma que acontece com Jesus, como símbolo que se encontra plenamente ligado a Deus, o construtor também altera o “seu aspecto”, quando descobre a solução da obra a empreender.
Jesus desce do monte fortalecido pela oração e capacitado para empreender a sua vida, mesmo que esta se mostre dolorosa, tal como o construtor se sente habilitado pelo seu projecto para o pôr em prática.

A  Passagem…
Propomos-te que, esta semana, subas à montanha com Jesus e descubras os planos de Deus para ti.
- Qual a construção/obra que sentes que Jesus te chama hoje a realizar?
- Como a vais empreender?
- Quanto tempo da tua vida lhe dedicas e que importância ela tem para ti?

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