domingo, 7 de março de 2010

PostHeaderIcon Caminhada Quaresmal 2010: Tema 3


Ser Ponte para…DESABAR
A outra margem…
Ponte centenária vai desaparecer.
Demolição é o destino mais provável depois do colapso parcial na Ribeira Brava - Madeira
Apesar da ainda não ser um dado adquirido, tudo indicia que a centenária ponte da Ribeira Brava, localizada quase defronte da igreja matriz, vai mesmo desaparecer. É o próprio presidente da Câmara Municipal a admitir o provável desfecho da emblemática ponte que outrora era a única acessibilidade para a costa Sudoeste da Ilha, na sequência dos danos que a velha estrutura sofreu com a aluvião, no passado dia 20 de Fevereiro.

"De momento há outras preocupações mais prementes", começou por sublinhar Ismael Fernandes que, contudo, já aponta para a demolição daquilo que sobrou da ponte antiga. "Penso que não haverá hipótese de recuperá-la", admitiu, aludindo à dimensão dos estragos causados pelo forte caudal da ribeira. Remete contudo a decisão a ser tomada para uma avaliação mais aprofundada, antes de decretar o veredicto. "Quando for a altura certa para decidir, com certeza que vamos ponderar a melhor solução para esse caso", concluiu.
A emblemática ponte antiga, que até o fatídico sábado apresentava um bom estado de conservação, era um dos ícones da vila da Ribeira Brava que viajava por esse mundo fora nos inúmeros postais e fotografias que eram tiradas da frente mar na direcção do vale.
Depois de muito aguentar com a forte pressão exercida pelo caudal da ribeira, que inclusive chegou a transbordar nesta zona da ponte, a estrutura acabou por ceder. Ficou parcialmente destruída.
Porém, os técnicos têm andado estes dias mais preocupados com o repor das condutas de água potável e de saneamento básico, que foram igualmente arrancadas pela voracidade da enxurrada.
Fonte: http://www.netmadeira.com/noticias/madeira/2010/3/2/ponte-centenaria-vai-desaparecer

A ligação…
Evangelho segundo S. Lucas 13, 1-9
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante.» Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: «Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?» Mas o vinhateiro respondeu-lhe: «Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandá-la-ei cortar no próximo ano.»

O processo de construção…
Tudo perece. Até a ponte mais resistente cai.
Depois de uma centena de anos a ligar margens, a Ponte da Ribeira Brava - Madeira, não resiste à força das águas.
Também as certezas, que vamos acumulando ao longo da nossa vida, são muitas vezes postas à prova. Algumas até são importantes que caiam, já não estão lá a fazer nada, são pontos vulneráveis de toda a nossa estrutura. Aquilo que em nós já dificulta a ligação com os outros, deve cair. Jesus é radical: a árvore que não dá fruto deve ser cortada. Poderíamos estender a parábola para a ponte: a PONTE que não liga margens, deve ser deitada a baixo.

Esta semana Jesus, convida-te a repensares, os teus cálculos, as tuas certezas no sentido de fazer crescer em ti, novas PONTES para o outro.
Quando assim é… é preciso começar de novo e aí, entra o serralheiro. O serralheiro civil, constrói estruturas metálicas internas (o esqueleto) para a ponte de betão. Interpreta desenhos e outros esquemas técnicos, realiza operações de corte, em chapas de aço e tubos, a quente ou a frio. Procede a ligações, que são feitas por rebitagem, por aparafusamento ou soldadura e efectua tratamentos térmicos em ferramentas e peças.
Esta estrutura metálica tem a finalidade de resistir aos esforços longitudinais, transversais, horizontais de uma edificação nos seus usos mais comuns e nas situações mais críticas, como sejam sismos, inundações,…
Esses esforços são transmitidos para as fundações.

A passagem…
1 – Em que estado está a ponte de ligação entre MIM e o OUTRO?
2 – O que é que em MIM precisa de desabar para ser uma nova PONTE de ligação entre margens? O que é que precisa de ser reconstruído?
3 – Onde alicerço a minha estrutura metálica?

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