domingo, 21 de março de 2010

PostHeaderIcon Caminhada Quaresmal 2010: Tema 5


Ser ponte para …. transformar


A outra margem
A comemorar 10 anos desde que entrou ao serviço, a Ponte Vasco da Gama conseguiu ultrapassar as polémicas envoltas na sua construção e impor-se quase como um "monumento nacional". Inicialmente pensava-se que iria ser um desastre ecológico já que passava por uma importante zona de nidificação de aves. Afinal a natureza acolheu esta construção que hoje já faz parte integrante do ambiente.
A Ponte Vasco da Gama foi uma passagem para o desenvolvimento aplaudido pelos municípios de Montijo e Alcochete, mas abriu caminho ao desordenamento do território, na visão dos ambientalistas que mantêm algumas das críticas de há dez anos.

História da Arquitectura
“...Mas o ferro era corrosivo e não era forte o suficiente para atender as necessidades da Revolução Industrial. A solução surgiu em 1855, quando Henry Bessemer patenteou um novo tipo de fornalha que permitia a produção de aço (transformação do ferro, obtido em fusão com liga de carbono) em escala industrial. Pouco depois, em 1870, começou a construção da Brooklin Bridge, a primeira ponte no mundo feita de aço. Na época, era também a maior de todas as pontes suspensas: 50% mais longa do que as que já existiam. Desde então, o aço passou a ser um dos materiais mais usados na construção de grandes pontes.”

A ligação
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo e todo o povo se aproximou d’Ele. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?». Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Disse então Jesus: «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar».

O processo de construção
Uma ponte que transformou a vida das pessoas e até da própria Natureza.
Um metal (ferro) que é transformado para dar origem ao material mais usado na construção de grandes pontes - o aço.
Um Jesus (Deus) que ao tocar, ao ficar em silêncio, questiona, transforma a vida de todos; desde os que se foram embora até à vida daquela mulher.
Um perdão que só é transformador se for autêntico e ao estilo do perdão de Jesus.
Um Jesus que se enche de compaixão por uma mulher, que não a condena pelos erros, mas que lhe aponta novos caminhos, exigentes.

Esta passagem, foi durante muitos anos “arrancada” do Evangelho. As comunidades temiam que este “Não te condeno” de Jesus poderia legitimar muitas práticas de pecado entre as pessoas. Actualmente, também somos tentados a aceitar tudo de modo natural, a ser “mente aberta” como a sociedade é. Efectivamente Jesus olha para os excluídos, olha para os marginalizados, não passa ao lado, não lhe aponta o dedo, nem os apedreja, mas mostra-lhe um caminho diferente, propõe-lhe uma vida transformada e transformadora.

A vida nova daquela mulher começou com o perdão de Jesus. Também nós somos convidados a perdoar, um perdão que não é uma dádiva nossa aos outros, mas sim dádiva de Deus.
E já pensaste bem nesse acto de perdoar?
Ao perdoar, recuperamos o nosso poder de escolha e a nossa liberdade. Não importa se o outro merece perdão; importa que nós merecemos ser livres. Perdoar não é libertar a outra pessoa é, isso sim, tirar o punhal que espetaram nas nossas próprias costas.

A passagem
1 - Acho que tudo é permitido? Será que já pensei a sério na exigência de vida que Jesus nos propõe?
2 - Uma ponte transforma a vida das pessoas e da própria Natureza. Eu sou ponte para quê? Para condenar e atirar pedras? Para dar a mão? Para fazer sair do outro o melhor dele?
3 - O ferro deixa-se transformar para se tornar em utilidade para todos. O encontro com Jesus tem de ser algo transformador, tem de passar por um olhar verdadeiro sobre o que sou e o que faço e tem que exigir um compromisso de mudança. A que me comprometo?
4 - Será que já experimentei na minha vida esta experiência de perdão? Conta esse momento.

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