domingo, 28 de fevereiro de 2010
Caminhada Quaresmal 2010: Tema 2
00:01 |
Editar mensagem
Ser Ponte… para descobrir
A outra margem…
Memória Descritiva e Justificativa
O Presente projecto tem como objectivo a concepção de uma ponte pedonal que liga as margens do rio Douro, junto à ponte Luiz I, no local da antiga ponte Pênsil, aproveitando os pilares já existentes.
O enquadramento histórico é, neste caso, muito importante, na medida em que a localização pretendida para a ponte em projecto é coincidente com a da antiga ponte pênsil. (…)
Do lado do Porto, a preparação da margem inclui a demolição da plataforma existente em frente às torres, bem como das respectivas escadas de acesso. Assim, é libertado o espaço necessário para a construção do apoio do tabuleiro da nova ponte.
Do lado de Gaia é necessária a construção de duas torres em betão armado, de 18m de altura e de secção quadrada com 2 m de largura, afastadas entre si de 4m. No topo são instaladas selas iguais às que se prevêem para as torres da margem do Porto. As torres são também ligadas entre si por uma travessa no seu topo constituída por um perfil metálico em “H”, que reproduz a que existia na antiga ponte pênsil. (…)
Esta é uma obra “transparente” que pretende fazer parte do quotidiano dos utilizadores das ribeiras do Porto e Gaia. Esta ponte pretende ser invisível para quem a observa de longe mas marcante para quem a atravessa. Deve ser uma ponte em que o próprio acto de a atravessar ou utilizar é bem mais do que um meio para chegar a um fim, mas uma experiência diferente e agradável.
A solução proposta é o resultado de um processo evolutivo, que teve várias fases, (…) a estrutura correspondente à solução proposta é a reunião dos pontos fortes de outras estruturas ensaiadas, tendo sido adoptados pendurais verticais, pelo seu comportamento estático, e pendurais inclinados, pela melhoria no comportamento dinâmico. (…)
(“Reconstrução da Ponte Pênsil – Prémio Secil Universidades, Engenharia Civil 2006” in http://www.alvaroazevedo.com/pensil/doc/Pensil_Memoria_Descritiva_e_Justificativa.pdf)
Memória Descritiva e Justificativa
O Presente projecto tem como objectivo a concepção de uma ponte pedonal que liga as margens do rio Douro, junto à ponte Luiz I, no local da antiga ponte Pênsil, aproveitando os pilares já existentes.
O enquadramento histórico é, neste caso, muito importante, na medida em que a localização pretendida para a ponte em projecto é coincidente com a da antiga ponte pênsil. (…)
Do lado do Porto, a preparação da margem inclui a demolição da plataforma existente em frente às torres, bem como das respectivas escadas de acesso. Assim, é libertado o espaço necessário para a construção do apoio do tabuleiro da nova ponte.
Do lado de Gaia é necessária a construção de duas torres em betão armado, de 18m de altura e de secção quadrada com 2 m de largura, afastadas entre si de 4m. No topo são instaladas selas iguais às que se prevêem para as torres da margem do Porto. As torres são também ligadas entre si por uma travessa no seu topo constituída por um perfil metálico em “H”, que reproduz a que existia na antiga ponte pênsil. (…)
Esta é uma obra “transparente” que pretende fazer parte do quotidiano dos utilizadores das ribeiras do Porto e Gaia. Esta ponte pretende ser invisível para quem a observa de longe mas marcante para quem a atravessa. Deve ser uma ponte em que o próprio acto de a atravessar ou utilizar é bem mais do que um meio para chegar a um fim, mas uma experiência diferente e agradável.
A solução proposta é o resultado de um processo evolutivo, que teve várias fases, (…) a estrutura correspondente à solução proposta é a reunião dos pontos fortes de outras estruturas ensaiadas, tendo sido adoptados pendurais verticais, pelo seu comportamento estático, e pendurais inclinados, pela melhoria no comportamento dinâmico. (…)
(“Reconstrução da Ponte Pênsil – Prémio Secil Universidades, Engenharia Civil 2006” in http://www.alvaroazevedo.com/pensil/doc/Pensil_Memoria_Descritiva_e_Justificativa.pdf)
A Ligação…
Evangelho segundo S. Lucas 9, 28b-36
Naquele Tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “ Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com uma sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O.” Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio.
Evangelho segundo S. Lucas 9, 28b-36
Naquele Tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “ Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com uma sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O.” Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio.
O Processo de construção…
Todos os construtores antes de iniciar uma obra, necessitam de realizar um projecto, onde avaliam diversas questões como, as condições do terreno, os materiais a usar, técnicas, entre outros, para então conseguirem alicerçar bem a sua obra de forma e atingirem o objectivo final: a realização de uma obra “firmita, utilitas, venustas” (firme, cómoda (no sentido de funcional) e bonita), conforme a teoria de Vitrúvio, escritor, arquitecto e engenheiro romano, do Sec. I aC.
Podemos comparar o construtor de uma obra, enquanto engenheiro/arquitecto desta, ao próprio Jesus, que desconhecendo inicialmente o projecto de vida que o Pai tinha para si, sente necessidade de orar e entrar em plena consonância com Deus. Assim, também o construtor antes de deitar “mãos à obra” tem de parar, pensar e realizar um projecto que, tal como a memória descritiva apresentada diz, não é inicialmente perfeito mas vai evoluindo, através de estudos e ensaios, até ser o projecto tal como deve ser empreendido. Nesse momento, da mesma forma que acontece com Jesus, como símbolo que se encontra plenamente ligado a Deus, o construtor também altera o “seu aspecto”, quando descobre a solução da obra a empreender.
Jesus desce do monte fortalecido pela oração e capacitado para empreender a sua vida, mesmo que esta se mostre dolorosa, tal como o construtor se sente habilitado pelo seu projecto para o pôr em prática.
Podemos comparar o construtor de uma obra, enquanto engenheiro/arquitecto desta, ao próprio Jesus, que desconhecendo inicialmente o projecto de vida que o Pai tinha para si, sente necessidade de orar e entrar em plena consonância com Deus. Assim, também o construtor antes de deitar “mãos à obra” tem de parar, pensar e realizar um projecto que, tal como a memória descritiva apresentada diz, não é inicialmente perfeito mas vai evoluindo, através de estudos e ensaios, até ser o projecto tal como deve ser empreendido. Nesse momento, da mesma forma que acontece com Jesus, como símbolo que se encontra plenamente ligado a Deus, o construtor também altera o “seu aspecto”, quando descobre a solução da obra a empreender.
Jesus desce do monte fortalecido pela oração e capacitado para empreender a sua vida, mesmo que esta se mostre dolorosa, tal como o construtor se sente habilitado pelo seu projecto para o pôr em prática.
A Passagem…
Propomos-te que, esta semana, subas à montanha com Jesus e descubras os planos de Deus para ti.
- Qual a construção/obra que sentes que Jesus te chama hoje a realizar?
- Como a vais empreender?
- Quanto tempo da tua vida lhe dedicas e que importância ela tem para ti?
- Qual a construção/obra que sentes que Jesus te chama hoje a realizar?
- Como a vais empreender?
- Quanto tempo da tua vida lhe dedicas e que importância ela tem para ti?
Nota: Para participares na Caminhada Quaresmal basta enviar a tua reflexão para o mail da PjM. Se queres participar na PjM2010 tens de te inscrever primeiro.
Download do tema
em PDF:
Download do tema
em PDF:
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Caminhada Quaresmal 2010: Tema 1
00:01 |
Editar mensagem
Ser ponte para… LIGAR PESSOAS
A outra margem…
“Trago uma triste notícia. Acabou de morrer uma pessoa! Caiu ao rio!” – era a notícia que se tinha espalhado pela aldeia.
O furacão tinha passado e as chuvas torrenciais tinham destruído a única passagem que ligava as duas populações. Era uma notícia grave. Naquele momento, as pessoas de Mujavangue e as pessoas de Mapinhane tinham ficado separadas entre si. A natureza acabava de criar um rio de 60 metros de caudal, rio esse, até aí inexistente. O povo de Mujavangue já não tinha transporte para a vila. As crianças deixaram de poder ir à escola. Os agricultores não conseguiam ir trabalhar para os seus campos de cultivo. As mulheres não conseguiam atravessar para a outra margem para irem bombar água do furo para os seus cântaros. Os comerciantes não conseguiam atravessar para vender o peixe e os cocos no mercado local.
Mas chegou o dia em que um missionário pensou para si mesmo e disse “não posso continuar a ver estas duas aldeias separadas, as crianças sem irem para a escola, as pessoas sem irem para os campos de cultivo” e chamou por ajuda.
Chegaram homens que conheciam a forma de projectar uma ponte, de fazer a ligação entre duas margens e começaram uma obra. Juntaram pedras, procuraram areia de boa qualidade, trouxeram cimento e puseram-se ao trabalho. No local a pedra era calcária e semi-dura; então os pedreiros tiveram de ir mais longe procurar pedra mais escura e rica em ferro. Queriam pedra mais sólida. Uniram as pedras com uma mistura de cimento e areia numa proporção de 1 para 4. Sabiam que essa mistura de pedras e cimento tinha de ser bem conseguida, pois a areia em excesso iria retirar solidez, assim como o cimento em excesso iria abrir fendas e quebrar.
Passaram longos meses, talvez mais de um ano e estes empenhados pedreiros edificaram uma ponte que fez a maior alegria para as pessoas da aldeia – uniram os povos de Mujavangue e Mapinhane, uniram as famílias que estavam separadas, ligaram a aldeia à Vila onde passava a Estrada Nacional… e a partir dessa obra, a separação inicial deu lugar à união.
(nota importante: esta história é verídica e teve lugar em Moçambique)
O furacão tinha passado e as chuvas torrenciais tinham destruído a única passagem que ligava as duas populações. Era uma notícia grave. Naquele momento, as pessoas de Mujavangue e as pessoas de Mapinhane tinham ficado separadas entre si. A natureza acabava de criar um rio de 60 metros de caudal, rio esse, até aí inexistente. O povo de Mujavangue já não tinha transporte para a vila. As crianças deixaram de poder ir à escola. Os agricultores não conseguiam ir trabalhar para os seus campos de cultivo. As mulheres não conseguiam atravessar para a outra margem para irem bombar água do furo para os seus cântaros. Os comerciantes não conseguiam atravessar para vender o peixe e os cocos no mercado local.
Mas chegou o dia em que um missionário pensou para si mesmo e disse “não posso continuar a ver estas duas aldeias separadas, as crianças sem irem para a escola, as pessoas sem irem para os campos de cultivo” e chamou por ajuda.
Chegaram homens que conheciam a forma de projectar uma ponte, de fazer a ligação entre duas margens e começaram uma obra. Juntaram pedras, procuraram areia de boa qualidade, trouxeram cimento e puseram-se ao trabalho. No local a pedra era calcária e semi-dura; então os pedreiros tiveram de ir mais longe procurar pedra mais escura e rica em ferro. Queriam pedra mais sólida. Uniram as pedras com uma mistura de cimento e areia numa proporção de 1 para 4. Sabiam que essa mistura de pedras e cimento tinha de ser bem conseguida, pois a areia em excesso iria retirar solidez, assim como o cimento em excesso iria abrir fendas e quebrar.
Passaram longos meses, talvez mais de um ano e estes empenhados pedreiros edificaram uma ponte que fez a maior alegria para as pessoas da aldeia – uniram os povos de Mujavangue e Mapinhane, uniram as famílias que estavam separadas, ligaram a aldeia à Vila onde passava a Estrada Nacional… e a partir dessa obra, a separação inicial deu lugar à união.
(nota importante: esta história é verídica e teve lugar em Moçambique)
A ligação…
Evangelho segundo S. Lucas 4,1-13.
Cheio do Espírito Santo, Jesus retirou-se do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto,
onde esteve durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo. Não comeu nada durante esses dias e, quando eles terminaram, sentiu fome.
Disse-lhe o diabo: «Se és Filho de Deus, diz a esta pedra que se transforme em pão.» Jesus respondeu-lhe:
«Está escrito: Nem só de pão vive o homem.»
Levando-o a um lugar alto, o diabo mostrou-lhe, num instante, todos os reinos do universo
e disse-lhe: «Dar-te-ei todo este poderio e a sua glória, porque me foi entregue e dou-o a quem me aprouver.
Se te prostrares diante de mim, tudo será teu.»
Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.»
Em seguida, conduziu-o a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo,
pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, a fim de que eles te guardem;
e também: Hão-de levar-te nas suas mãos, com receio de que firas o teu pé nalguma pedra.»
Disse-lhe Jesus: «Não tentarás ao Senhor, teu Deus.»
Tendo esgotado toda a espécie de tentação, o diabo retirou-se de junto dele, até um certo tempo.
O processo de construção…
A Quaresma é o processo de construção dos alicerces para a festa da Páscoa. É o tempo propício para projectar o compromisso que queremos abraçar nestes 40 dias. Há que juntar as pedras. Procurar um bom fornecedor de cimento. Inspeccionar o local de onde podemos tirar areia de boa qualidade. E fazer um estudo topográfico do local onde posicionar os alicerces.
No entanto, o pedreiro que constrói uma ponte, é confrontado com tentações que podem alterar a qualidade da obra.
A tentação de comprar material barato, que pode fazer ruir a construção, pode assemelhar-se à tentação de fechar-me em mim mesmo e não olhar para as outras pessoas que me cercam.
A tentação de procurar pedras que não sejam ricas em ferro, que se podem partir e transformarem-se em areia, equivale à nossa tentação de procurar apenas relações superficiais: através da net, ser amigo só dos amigos, ser um jovem com a cabeça cheia de pensamentos egoístas e consumistas, que só pensa no “prazer próprio”.
Na construção de uma ponte, o pedreiro deve fazer a ligação de todos os materiais em proporções rigorosas, caso contrário, a construção irá abrir fendas ou desmoronar-se. A tentação de não aceitar os outros como são, de os tratar como um simples objecto de consumo e prazer pessoal, esquecendo a sua parte humana, fará de mim um ser humano sem solidez que se irá desmoronar, abrir fendas e, no fim, ruir.
A passagem…
Para te ajudar a reflectir:
1- Os materiais (pedra, cimento, areia) são a base para uma boa construção. O que consideras que é importante fazer para construir os alicerces da tua Quaresma, que começa agora?
2- Quais as fendas e mal-formações que encontras na tua personalidade, que te impedem de olhar para Deus e para as pessoas que vivem na tua escola, na tua família, no teu grupo?
3- A atitude do missionário é concreta e vai de encontro à necessidade do outro. Quando ele vê o que se passa naquelas duas aldeias, ele traça um plano. Analisa como estás a viver e traça um plano de acção para edificares o teu compromisso para esta Quaresma. Que compromissos em concreto queres assumir?
Nota: Para participares na Caminhada Quaresmal basta enviar a tua reflexão para o mail da PjM. Se queres participar na PjM2010 tens de te inscrever primeiro.
Download do tema
em PDF:
Evangelho segundo S. Lucas 4,1-13.
Cheio do Espírito Santo, Jesus retirou-se do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto,
onde esteve durante quarenta dias, e era tentado pelo diabo. Não comeu nada durante esses dias e, quando eles terminaram, sentiu fome.
Disse-lhe o diabo: «Se és Filho de Deus, diz a esta pedra que se transforme em pão.» Jesus respondeu-lhe:
«Está escrito: Nem só de pão vive o homem.»
Levando-o a um lugar alto, o diabo mostrou-lhe, num instante, todos os reinos do universo
e disse-lhe: «Dar-te-ei todo este poderio e a sua glória, porque me foi entregue e dou-o a quem me aprouver.
Se te prostrares diante de mim, tudo será teu.»
Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.»
Em seguida, conduziu-o a Jerusalém, colocou-o sobre o pináculo do templo e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo,
pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, a fim de que eles te guardem;
e também: Hão-de levar-te nas suas mãos, com receio de que firas o teu pé nalguma pedra.»
Disse-lhe Jesus: «Não tentarás ao Senhor, teu Deus.»
Tendo esgotado toda a espécie de tentação, o diabo retirou-se de junto dele, até um certo tempo.
O processo de construção…
A Quaresma é o processo de construção dos alicerces para a festa da Páscoa. É o tempo propício para projectar o compromisso que queremos abraçar nestes 40 dias. Há que juntar as pedras. Procurar um bom fornecedor de cimento. Inspeccionar o local de onde podemos tirar areia de boa qualidade. E fazer um estudo topográfico do local onde posicionar os alicerces.
No entanto, o pedreiro que constrói uma ponte, é confrontado com tentações que podem alterar a qualidade da obra.
A tentação de comprar material barato, que pode fazer ruir a construção, pode assemelhar-se à tentação de fechar-me em mim mesmo e não olhar para as outras pessoas que me cercam.
A tentação de procurar pedras que não sejam ricas em ferro, que se podem partir e transformarem-se em areia, equivale à nossa tentação de procurar apenas relações superficiais: através da net, ser amigo só dos amigos, ser um jovem com a cabeça cheia de pensamentos egoístas e consumistas, que só pensa no “prazer próprio”.
Na construção de uma ponte, o pedreiro deve fazer a ligação de todos os materiais em proporções rigorosas, caso contrário, a construção irá abrir fendas ou desmoronar-se. A tentação de não aceitar os outros como são, de os tratar como um simples objecto de consumo e prazer pessoal, esquecendo a sua parte humana, fará de mim um ser humano sem solidez que se irá desmoronar, abrir fendas e, no fim, ruir.
A passagem…
Para te ajudar a reflectir:
1- Os materiais (pedra, cimento, areia) são a base para uma boa construção. O que consideras que é importante fazer para construir os alicerces da tua Quaresma, que começa agora?
2- Quais as fendas e mal-formações que encontras na tua personalidade, que te impedem de olhar para Deus e para as pessoas que vivem na tua escola, na tua família, no teu grupo?
3- A atitude do missionário é concreta e vai de encontro à necessidade do outro. Quando ele vê o que se passa naquelas duas aldeias, ele traça um plano. Analisa como estás a viver e traça um plano de acção para edificares o teu compromisso para esta Quaresma. Que compromissos em concreto queres assumir?
Nota: Para participares na Caminhada Quaresmal basta enviar a tua reflexão para o mail da PjM. Se queres participar na PjM2010 tens de te inscrever primeiro.
Download do tema
em PDF:
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Caminhada Quaresmal: Início oficial
11:46 |
Editar mensagem
Olá, olá!
Agora sim! Entrámos oficialmente na Quaresma, tempo para nos prepararmos para a Páscoa do Senhor, para reflectirmos sobre o grande acto de amor que Jesus ofereceu a todos os homens: a Sua própria Vida.
E como já deves saber, no próximo Domingo vai ser lançado o primeiro desafio para te preparares durante esta época quaresmal.
Para tal, apenas precisas de responder àquilo que te for proposto (aqui no blogue) em cada Domingo da Quaresma. Basta seguires cada passo de cada caminhada e, depois, enviar as tuas respostas para pjmissionaria[@rroba]gmail.com.
E assim terás a tua “licença de construção” para a Páscoa de Loriga!!!
Até breve!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Inicio da caminhada quaresmal
14:27 |
Editar mensagem
Olá malta!
É certo que vos apanho ainda em ambiente carnavalesco mas ide já ficando com a mosca atrás da orelha. Ao Carnaval sucede-se a Quaresma, e à Quaresma a Páscoa Jovem precedida da Caminhada Quaresmal que se divide em tantas etapas quantos Domingos tem a Quaresma.
Neste ano de 2010, declarado ano sacerdotal pelo Papa Bento XVI, queremos dar especial ênfase à vocação sacerdotal vista nas suas duas vertentes: a comum dos fieis (todos somos, desde o Baptismo, sacerdotes, profetas e reis) e a ministerial, ou seja o sacramento da ordem.
À diferença das outras pessoas, em certo sentido, o sacerdote não tem vida própria e pessoal, daí não constituir família; é uma ponte que une Deus aos homens e os homens a Deus; lugar de passagem por onde Deus chega aos homens e os homens chegam a Deus.
Os Romanos inventaram as pontes, por isso o titulo do Imperador de Roma era “Pontifex Maximus” - O Supremo engenheiro de pontes. Este titulo é hoje usado pelo Bispo de Roma, o Papa, e é dado muito antes disso a Cristo na carta aos Hebreus (4,14). Cristo ao ser Deus e homem é a perfeita conexão entre Deus e os homens. Por Cristo e em Cristo passa a humanidade para Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e vida…
Tal como Cristo, nós, os seguidores da sua obra, devemos construir pontes e ser pontes dos homens para Deus e entre os homens. Quando somos missionários estamos a ser pontes entre culturas; quando mediamos num conflito e somos pacificadores estamos a ser uma ponte de união entre as partes divididas pelo fosso da discórdia.. Há muitas formas de ser pontes, nesta Páscoa vamos descobrir algumas. Uma ponte é um lugar de passagem e Páscoa significa isso mesmo: passagem.
P. Jorge Amaro, IMC
É certo que vos apanho ainda em ambiente carnavalesco mas ide já ficando com a mosca atrás da orelha. Ao Carnaval sucede-se a Quaresma, e à Quaresma a Páscoa Jovem precedida da Caminhada Quaresmal que se divide em tantas etapas quantos Domingos tem a Quaresma.
Neste ano de 2010, declarado ano sacerdotal pelo Papa Bento XVI, queremos dar especial ênfase à vocação sacerdotal vista nas suas duas vertentes: a comum dos fieis (todos somos, desde o Baptismo, sacerdotes, profetas e reis) e a ministerial, ou seja o sacramento da ordem.
À diferença das outras pessoas, em certo sentido, o sacerdote não tem vida própria e pessoal, daí não constituir família; é uma ponte que une Deus aos homens e os homens a Deus; lugar de passagem por onde Deus chega aos homens e os homens chegam a Deus.
Os Romanos inventaram as pontes, por isso o titulo do Imperador de Roma era “Pontifex Maximus” - O Supremo engenheiro de pontes. Este titulo é hoje usado pelo Bispo de Roma, o Papa, e é dado muito antes disso a Cristo na carta aos Hebreus (4,14). Cristo ao ser Deus e homem é a perfeita conexão entre Deus e os homens. Por Cristo e em Cristo passa a humanidade para Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e vida…
Tal como Cristo, nós, os seguidores da sua obra, devemos construir pontes e ser pontes dos homens para Deus e entre os homens. Quando somos missionários estamos a ser pontes entre culturas; quando mediamos num conflito e somos pacificadores estamos a ser uma ponte de união entre as partes divididas pelo fosso da discórdia.. Há muitas formas de ser pontes, nesta Páscoa vamos descobrir algumas. Uma ponte é um lugar de passagem e Páscoa significa isso mesmo: passagem.
P. Jorge Amaro, IMC
Para participares nesta Páscoa Jovem inscreve-te AQUI.
Nota: As inscrições destinam-se apenas a quem quer participar na PjM2010. Todos podem participar na Caminhada, os temas vão ser disponibilizados aqui no blogue logo não é necessária inscrição.
Nota: As inscrições destinam-se apenas a quem quer participar na PjM2010. Todos podem participar na Caminhada, os temas vão ser disponibilizados aqui no blogue logo não é necessária inscrição.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Pesquisar no PjM
Páscoa Jovem
Este é um blog sobre a Páscoa Jovem Missionária que se realiza todos os anos, organizada pelos Missionários da Consolata.
Aqui vais encontrar todos os temas de reflexão da Caminhada Quaresmal assim como os comentários, reflexões, fotos e tudo mais.
Enfim, este pretende ser o Diário de Bordo de todos quantos acompanham esta aventura 'diferente'.
Não hesites em contactar-nos para: pjmissionaria@gmail.com